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Elon Musk foi às compras – bilionário adquire 100% do Twitter por US$ 44 bilhões

  • anacarolineebp
  • 23 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Os planos do homem mais rico do mundo englobam diversas mudanças na Rede Social, inclusive privatização, e funcionários expressam preocupação.


Por Ana Caroline Enis. 26 de abril de 2022.


Na última segunda-feira (25), o sul-africano Elon Musk, declarado pela Forbes 2022 a pessoa mais rica do mundo, comprou a rede social Twitter por um total de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões), gerando uma onda de dúvidas, preocupações e, claro, piadas. O empreendedor já vinha sondando a plataforma desde março deste ano, quando expressou seu descontentamento pelas políticas de segurança do Twitter em comentários dentro da própria rede; então, no mesmo mês, entrou como principal acionista da Twitter Inc.– empresa que gere a rede social – comprando 9,2% das ações por um total de US$ 3 bilhões.

Dono da Tesla, fabricante de veículos elétricos, e da SpaceX, fabricante de sistemas aeroespaciais, Musk deixou bem claros alguns dos seus motivos para comprar o Twitter ao se referir a plataforma como “a praça pública da cidade”, reforçando que não concorda com os sistemas de moderação de conteúdo que filtram tudo o que é dito ou respondido na rede. Logo após a compra total do Twitter, foi até seu perfil para twittar que planeja “transformar o Twitter em algo melhor do que nunca ao melhorar os produtos, tornar algoritmos em códigos abertos e autenticar a liberdade de todos os humanos”, evidenciando, mais uma vez, seus embates com as medidas de segurança desta rede que já é conhecida pela “onda de cancelamento e ódio massivo”.

De fato, o Twitter não é uma rede social tão atrativa para os negócios quanto o Facebook, por exemplo, uma vez que não passa de 217 milhões de usuários ativos e foi facilmente vencida em números pelo Tik Tok, plataforma de vídeos mais recente do mercado. Desta forma, muitos funcionários da rede social expressaram preocupação e descontentamento com as verdadeiras intenções de Elon Musk, escrevendo em seu próprio Twitter para demonstrar isso: “entendo completamente que isso seja entretenimento para alguns, mas, por favor, entenda que isso certamente não é entretenimento para mim”, twittou um membro da equipe. Outros foram mais diretos, afirmando que “se temos que nos preocupar com o que um empresário pensa sobre moderação de conteúdo, já temos um novo problema”.

Na reunião de assembleia promovida pela própria companhia, também nesta segunda-feira, o diretor executivo do Twitter, Parag Agrawal, declarou que irão “continuar passando algum tempo com Elon, a fim de aprender mais sobre suas intenções, e assim que entenderem melhor, passarão as informações para o público e funcionários”. No mesmo evento, um grupo de trabalhadores da rede criou um documento chamado "perguntas para Elon Musk”, formalizando os principais questionamentos dos membros internos do Twitter, e o entregou para a direção. A companhia também congelou qualquer alteração ou atividade interna na plataforma até sexta-feira (29), a fim de prevenir ataques de descontentamento dos funcionários antes que tudo fosse devidamente esclarecido.



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